Vislumbrar uma carreira acadêmica fora do país pode ser uma possibilidade interessante no leque de alternativas que se abre diante de um jovem. Quando se está em vias de concluir o ensino médio, muita gente já sabe o que pretende. Porém, nem todo mundo está nesta posição de certeza. Talvez você esteja nesse cenário, ou o seu filho. O mais importante, no entanto, é saber que estudar fora pode não ser um sonho distante e nem mesmo impossível. O primeiro passo é conhecer minimamente as etapas.
O processo é igual para todas as universidades?
Não, embora seja possível identificar alguns pontos comuns. Em boa parte das universidades da Europa, dos países nórdicos e dos Estados Unidos, o processo acontece a partir de uma visão integral do candidato. Em outras palavras: não é, simplesmente, estudando para uma prova e passando que se garante a vaga! É mais do que isso.
Geralmente, são observados os anos escolares, as preferências sociais, os projetos desenvolvidos, atividades extracurriculares, conquistas pessoais e comunitárias, notas nas avaliações padrão das escolas de origem e os testes de idiomas. Toda essa análise é feita para manter os critérios de seleção, mas também em vista de separar os candidatos pelo perfil. Não significa, necessariamente, que se esteja categorizando bons alunos ou alunos ruins. A ideia é favorecer ao máximo a descoberta da área pretendida, o sucesso na trajetória acadêmica e a qualidade da experiência vivida na instituição. Nada melhor, diante disso, que se faça uma seleção com uma perspectiva integral do candidato.
Mas, afinal, como estudar fora após o ensino médio?
Dentre os critérios mais comuns, os chamados application forms aparecem em quase todos os processos de universidades estrangeiras. São questionários nos quais se faz o primeiro contato com a universidade pretendida. Eles ficam disponíveis em sites e podem ser baixados para que o candidato consiga ver o que é solicitado.
No application form são avaliadas notas de desempenho das disciplinas cursadas no ensino médio, projetos nos quais o candidato tenha se envolvido, experiências de engajamento social, etc.
Para conhecer um pouco mais sobre as possibilidades, selecionamos três links que podem ser úteis nessa busca, por região geográfica:
Para estudar fora, basta ter o certificado do curso de idiomas?
Há certificações internacionais e padronizadas que medem o desempenho do aluno no idioma e que são considerados pelas universidades estrangeiras. Para estudar fora, a depender do país, será preciso se submeter a esses testes. Os mais comuns aceitos são: TOEFL e o IELTS, e estes têm prazo de validade.
Por falar em exame padrão, as universidades podem avaliar também o desempenho do aluno em exames como o ENEM.
Cartas de recomendação e entrevistas
Outro ponto que faz parte do processo para estudar fora é a carta de recomendação. Ela pode ser feita – dependendo da expectativa da universidade pretendida – pela escola de origem, por professores e até mesmo por amigos.
No processo de entrevista, que normalmente é feita em inglês, o candidato é avaliado sobretudo no que toca o perfil da universidade. É, sem dúvida, um momento que deve ser vivido com tranquilidade e a segurança das escolhas que têm sido feitas ao longo da trajetória escolar e na perspectiva do que se espera daquele momento em diante.
De modo geral, estas são as ideias fundamentais que precisam ser observadas quando se pretende estudar fora. Nota-se que não são passos demasiadamente complexos. Um pouco de dedicação e esforço, sabendo o que esperar de cada etapa, podem transformar um sonho – que talvez seja distante – numa realidade interessante e cheia de possibilidades.