O autismo (Transtorno do Espectro Autista – TEA) é um universo de particularidades que, ao ser descoberto, pode gerar muitas dúvidas e até um choque nos pais. Essa reação é compreensível, muitas vezes ligada à falta de informação, aos sintomas que parecem complexos ou à ausência de uma “cura” (embora o tratamento e a intervenção mudem vidas).
No entanto, a chave para transformar essa preocupação em ação é o conhecimento.
Para iluminar esse caminho, vamos compartilhar aqui insights valiosos sobre os sintomas do autismo (TEA), seus níveis e a importância do tratamento.
Primeiros sinais: como o autismo se manifesta em diferentes idades
O TEA está diretamente ligado ao neurodesenvolvimento. Portanto, os sinais podem começar a se manifestar logo nos primeiros meses de vida por meio do comportamento da criança. Ficar atento é o primeiro passo para um diagnóstico precoce.
É importante ressaltar que o diagnóstico de autismo é clínico, feito apenas por observação e não por exames de laboratório, reforçando a necessidade da atenção dos pais e educadores.
Em bebês (primeiros meses)
Alguns sinais iniciais que os pais podem observar incluem:
- Contato visual limitado: o bebê pode evitar o contato visual, como durante a amamentação, ou ter um olhar que parece “perdido”.
- Aversão ao colo/contato: a criança pode não gostar de ser segurada no colo ou apresentar desconforto com contato físico.
- Baixa interação social: demonstra pouco interesse ou não busca o contato social com os pais ou outras pessoas.
Em crianças (a partir de 1 ano)
Com o tempo, os sinais se tornam mais claros e geralmente envolvem atrasos no desenvolvimento, por exemplo:
- Atraso de linguagem: demora para aprender a falar ou dificuldade em iniciar conversas (ecolalia, repetição de palavras).
- Atrasos motores: levar mais tempo para andar ou para realizar gestos simples que outras crianças fazem naturalmente.
Lembre-se: cada criança tem seu próprio ritmo, mas no TEA, essas características costumam ser nítidas e persistentes.
Em crianças maiores
Nessa fase, as particularidades comportamentais e sensoriais se destacam:
- Necessidade de rotina rígida: os autistas estabelecem uma rotina e sentem grande incômodo ao precisar sair dela ou quando há mudanças inesperadas.
- Comportamentos repetitivos e restritivos: eles costumam ficar repetindo uma única atividade ou brincadeira, resistindo a trocar ou abandoná-la.
- Hipersensibilidade sensorial: eles podem ter os sentidos aguçados (hipersensibilidade). Por isso, é comum tapar os ouvidos em ambientes barulhentos, cheirar objetos ou alimentos antes de tocá-los/comê-los (características sensoriais aguçadas).
O diagnóstico, níveis e a importância do tratamento
O TEA possui um espectro de gravidade que varia entre leve, moderado e grave. Por isso, é um neuropediatra ou psiquiatra quem dá o diagnóstico, com o apoio de uma equipe multidisciplinar, a qual pode incluir fonoaudiólogo, psicólogo e psicopedagogo.
Além disso, o tratamento continuado é fundamental para o desenvolvimento e o bem-estar da criança e envolve uma série de ações personalizadas:
- Intervenções psicoeducacionais: ajudam a criança a desenvolver habilidades sociais, comunicativas e de aprendizado.
- Acompanhamento terapêutico: com fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicoterapia.
- Orientação familiar: o apoio e a informação para os pais são cruciais.
O tratamento é vital, especialmente porque alguns indivíduos com TEA podem apresentar comorbidades (outras patologias, como hiperatividade ou bipolaridade).
Entender e agir é o melhor caminho. O diagnóstico pode assustar por ser um universo desconhecido, mas com informação de qualidade e tratamento adequado, o desenvolvimento do seu filho será significativamente impulsionado.
O Colégio Everest Rio de Janeiro e a inclusão
Para os pais, saber que o filho com TEA será acolhido e terá o apoio necessário na escola é um fator determinante. Por isso, o ambiente escolar deve ser um parceiro no desenvolvimento, promovendo a inclusão e oferecendo:
- Profissionais capacitados para entender as necessidades educacionais especiais.
- Adaptações curriculares para garantir que o aprendizado seja acessível.
- Um ambiente acolhedor, onde o respeito e a atenção individualizada estejam presentes.
O Colégio Everest acredita no potencial de cada aluno, oferecendo um ambiente seguro e estruturado para o desenvolvimento integral, valorizando a individualidade de cada criança.
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