A inteligência emocional das crianças envolve reconhecer e nomear os próprios sentimentos, compreender as reações dos outros e saber lidar com essas emoções. Tanto a família quanto a escola são fundamentais nesse processo durante a infância e adolescência. A psicologia destaca que a estabilidade emocional e a capacidade de gerir processos afetivos são tão importantes quanto o desempenho intelectual.
A importância da escola além da instrução formal
A escola não se limita a oferecer instrução formal. Por isso, no contexto da inteligência emocional, é crucial que educadores e o processo pedagógico incentivem o desenvolvimento de vínculos afetivos saudáveis entre alunos e professores. Ou seja, educar através de apoio, orientação e desafios é mais eficaz do que lidar com a educação na base da cobrança, da ameaça e da desconfiança. Um aluno pode ser brilhante academicamente, mas se não souber lidar com críticas ou fracassos, enfrentará dificuldades no ambiente profissional, que exige maturidade emocional.
Enxergar além das notas
É vital que a escola ajude os alunos a amadurecer emocionalmente, indo além das notas. Crianças que demonstram agressividade ou insegurança social precisam de apoio para desenvolver habilidades sociais e emocionais. Da mesma forma, alunos com baixo desempenho, que têm medo de errar e são perfeccionistas, devem ser encorajados a ousar e superar desafios. Essa abordagem deve ser feita em parceria com a família para alcançar os melhores resultados.
Como a escola pode fomentar a inteligência emocional das crianças
Inúmeros estudos e pesquisas mostram as que escolas que ensinam resiliência e otimismo contribuem para a prevenção da depressão e promovem a satisfação com a vida entre os estudantes. Ou seja, essas virtudes ajudam as crianças a enfrentar desafios com esperança e coragem. Durante o período escolar, os alunos podem vivenciar dramas intensos. Por isso, a escola deve ser um suporte sensível para ajudá-los a superar dificuldades e celebrar conquistas.